terça-feira, 29 de novembro de 2011

Da morte a ressurreição


Os meus olhos ficaram cegos
Os meus ouvidos surdos
A boca que profetizava, hoje não sai mais som
As mãos machucadas e calejadas, já não levantam o escuto.

Estando cego, como verei meu inimigo?
Não ouvindo seus passos, como o encontrarei?
Sem fala, como clamarei pelo meu Deus?
Fraco, como levantarei a espada?

No vale da sombra da morte eu estou
Vivendo como escravo, açoitado, perturbado dia e noite
Meus inimigos zombam de mim
 Esperam o momento certo para me matar.

 Sinto o seu cheiro
Não paro de suar por causa da seta que voa de dia
Não durmo a noite por causa da peste que anda na escuridão
Sinto o frio da morte.

Os principados e potestades se reúnem
Mil ao meu lado e dez mil a minha direita desejam atacar
Vou morrer, a onde esta meu socorro?
Então me arrependo, e grito pelo Leão da Tribo de Judá.  

Sou ouvido! E o espírito de ousadia e fúria toma conta de mim.
As escamas caíram, volto a enxergar
Agora ouço a voz do meu Senhor
Volto a sonhar, a profetizar
As mãos cicatrizadas, agora desejam lutar.

Com os olhos como de fogo, grito Jeová Shalom
A quem temerei se o meu Deus e o Deus da guerra?
O escravo então tomar seu lugar de direito
Como príncipe volto a reinar!

Na minha espada não existe misericórdia
Desbarato o exercito, salto as muralhas da escravidão
Os mil caíram a minha esquerda
As potestades e principados caíram a minha direita

O sangue derramado pelo justo está sobre mim
Aqui e no outro mundo sou marcado
O filho do Rei toma seu lugar
O que era escrava volta a reinar

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