Os meus olhos ficaram cegos
Os meus ouvidos surdosA boca que profetizava, hoje não sai mais som
As mãos machucadas e calejadas, já não levantam o escuto.
Estando cego, como verei meu inimigo?
Não ouvindo seus passos, como o encontrarei?
Sem fala, como clamarei pelo meu Deus?
Fraco, como levantarei a espada?
No vale da sombra da morte eu estou
Vivendo como escravo, açoitado, perturbado dia e noiteMeus inimigos zombam de mim
Esperam o momento certo para me matar.
Não durmo a noite por causa da peste que anda na escuridão
Sinto o frio da morte.
Os principados e potestades se reúnem
Mil ao meu lado e dez mil a minha direita desejam atacarVou morrer, a onde esta meu socorro?
Então me arrependo, e grito pelo Leão da Tribo de Judá.
Sou ouvido! E o espírito de ousadia e fúria toma conta de mim.
As escamas caíram, volto a enxergarAgora ouço a voz do meu Senhor
Volto a sonhar, a profetizar
As mãos cicatrizadas, agora desejam lutar.
Com os olhos como de fogo, grito Jeová Shalom
A quem temerei se o meu Deus e o Deus da guerra?O escravo então tomar seu lugar de direito
Como príncipe volto a reinar!
Na minha espada não existe misericórdia
Desbarato o exercito, salto as muralhas da escravidão Os mil caíram a minha esquerda
As potestades e principados caíram a minha direita
O sangue derramado pelo justo está sobre mim
Aqui e no outro mundo sou marcadoO filho do Rei toma seu lugar
O que era escrava volta a reinar